terça-feira, 9 de novembro de 2010

Contextualizando

METÁFORA “é a mãe-poeta da conotação”,
analisando o contextual: “mulher é gata”, e não é animal.
METONÍMIA é transformação: “vivendo sob o mesmo teto”, “comendo cinco pratos de bom bacalhau”.
Com EUFEMISMO suavizo as ideias: “passando dessa para a melhor”,
PROSOPOPEIA cria alma nova “no coração da pedra”, “nos braços do Sol”.
“Morrendo de saudade” da HIPÉRBOLE,
“as flores, as colhi” para o PLEONASMO dar.
Que PARADOXO existe no “homem bom que é mau”,
“dor que não sente” “na igualdade desigual”.
ANTÍTESE, oposição de termos em geral:
“o Sol e a lua brilham lá no céu”, “o dia e a noite mexem com o astral”.
CATACRESE é a “menina dos meus olhos”,
no bolso um “dente de alho” afasta o mau-olhado da reprovação.
“Era menino, era jovem, hoje é ancião”,
quanta maldade nessa GRADAÇÃO...
Ó minha gente, veja que IRONIA:
“sonhei com a prosa, escrevi a poesia”.
Nelson Maia Schocair
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Medio tutissimus ibis.

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