quarta-feira, 31 de março de 2010

terça-feira, 30 de março de 2010

Nada pior

“Nada pior pode acontecer a um ser humano do que ser completamente compreendido.”
Carl Gustav Jung
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Medio tutissimus ibis.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Não vale a pena

Ficou difícil
Tudo aquilo, nada disso
Sobrou meu velho vício de sonhar
Pular de precipício em precipício
Ossos do ofício
Pagar pra ver o invisível
E depois enxergar
Que é uma pena
Mas você não vale a pena
Não vale uma fisgada dessa dor
Não cabe como rima de um poema
De tão pequeno
Mas vai e vem e envenena
E me condena ao rancor
De repente, cai o nível
E eu me sinto uma imbecil
Repetindo, repetindo, repetindo
Como num disco riscado
O velho texto batido
Dos amantes mal-amados
Dos amores mal-vividos
E o terror de ser deixada
Cutucando, relembrando, reabrindo
A mesma velha ferida
E é pra não ter recaída
Que não me deixo esquecer
Que é uma pena
Mas você não vale a pena
J. E P. Garfunkel­
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Medio tutissimus ibis.
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domingo, 28 de março de 2010

Limites

“Não imponha limites a si mesmo.
Muitas pessoas se limitam naquilo
que elas pensam que conseguem fazer.
Você pode ir tão longe quanto sua mente deixar.
O que você acredita, você pode realizar!”
Mary Kay Ash
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Medio tutissimus ibis.

sábado, 27 de março de 2010

Esforço

“Se verdadeiramente vale a pena fazer uma coisa,
vale a pena fazê-la a todo custo.”

­G. K. Chesterton
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Medio tutissimus ibis.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Quão

“Ame a Deus e faça o que quiser.”
Santo Agostinho

­Medio tutissimus ibis.

Falácia

Um néscio proclama suas capacidades,
O sábio as mantém secretas, em si mesmo,
Flutua a palha sobre a superfície da água;
Afunda a pedra preciosa.
É fonte de infortúnio falar em demasia.
Silenciar é uma forma de evitar o infortúnio.
Fechado numa gaiola fica o papagaio tagarela,
Voam livremente, por toda a parte
Os outros pássaros que não sabem falar.
Da sabedoria tradicional do Tibete
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Medio tutissimus ibis.

terça-feira, 23 de março de 2010

Bom e Mau

“O que as vitórias têm de mau
é que não são definitivas.
O que as derrotas têm de bom
é que também não são definitivas.”
José Saramago
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Medio tutissimus ibis.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Motivo

Eu canto porque o instante existe
e a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste:
sou poeta.
Irmão das coisas fugidias,
não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias
no vento.
Se desmorono ou se edifico,
se permaneço ou me desfaço,
– não sei, não sei. Não sei se fico
ou passo.
Sei que canto. E a canção é tudo.
Tem sangue eterno a asa ritmada.
E um dia sei que estarei mudo:
– mais nada.
Cecília Meireles
Medio tutissimus ibis.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Energia

O homem sem iniciativa, que tudo espera do acaso, é como o mendigo, que vive de esmolas.
A mais bela coragem é a confiança que devemos ter na capacidade do nosso esforço.
O que sobe por favor deixa sempre um rastro de humilhação.
O caminho está aberto a todos e se uns vencem e alcançam o que almejam não é porque sejam predestinados, senão porque forçaram os obstáculos com arrojo e tenacidade.
Não há arrimo mais firme do que a vontade. O que se fia em si mesmo é como o que viaja com roteiro e provido de farnel e não perde tempo em informar-se do caminho nem em buscar estalagem para comer.
Só há uma sina a que o homem não pode fugir – é o trabalho, ponte lançada sobre o abismo da miséria, no fundo do qual gemem todas as dores, rugem todos os vícios e escabujam em lama todas as vergonhas.
É um passo estreito, por vezes oscilante, mas quem se atira por ele com firmeza de ânimo e olhar alevantado atravessa-o alcançando, no outro lado, a fortuna.
Quem desanima ou se deixa vencer pelo terror fica na pobreza ou rola do alto e, uma vez caído, só com redobrado esforço conseguirá voltar acima, ferindo-se nas arestas dos alcantis, e às vezes trazendo manchas de lama, que é o fundo do precipício.
Aquele que confia em si anda sempre de olhos abertos; o que se entrega a outrem vai como cego e tanto pode ser guiado para o bem como dirigido para o mal.
A fortuna é como o fruto que se não dá senão a quem o vai colher no ramo; esperá-lo debaixo da árvore até que se desprenda do galho é dispor-se a comê-lo podre.
O homem que diz "Eu quero!" é como a ave que se levanta na força das próprias asas, cruzando o espaço como entenda; aquele que diz: "Eu espero..." é como a flecha que só se dirige na direção da pontaria caindo, inerte, desde que cesse o impulso da corda que a disparou.
Só os fracos, os impotentes quedam na resignação, os enérgicos insurgem-se, lutam, dão combate à vida e vencem.
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Coelho Neto
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Medio tutissimus ibis.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Os tumultos da paz

O amor ao próximo está longe de representar um devaneio beato e piedoso, conto da carochinha para enganar crianças, desavisados e inquilinos de sacristia. Trata-se de uma essencial exigência pessoal e política, sem cujo atendimento não nos poremos a serviço, nem de nós mesmos, nem de ninguém. Amar ao Próximo como a si mesmo é, por excelência, a regra de ouro, cânon fundador da única prática pela qual poderemos chegar a um pleno amor por nós próprios. Sou o primeiro e mais íntimo Próximo de mim, e esta relação de mim para comigo passa, inevitavelmente, pela existência do Outro. Este é o termo terceiro, a referência transcendente por cuja mediação passo a construir a minha autoestima.
Eis aí o modelo da paz.
Hélio Pellegrino

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Medio tutissimus ibis.

terça-feira, 16 de março de 2010

Tolices admiráveis

A vida tem surpresas alucinantes. Surpresas e lições de estarrecer.
Há certos fatos, porém, que não nos causam nenhuma admiração, não porque não sejam em si admiráveis, mas porque nos deixam simplesmente tão bestificados que nos tiram até a capacidade de raciocinar.
É verdade que a faculdade de abrir mais ou menos a boca, movida pelo espanto, varia de indivíduo para indivíduo. Uns esbugalham os olhos diante do fenômeno mais natural, ao passo que os outros acham mais que natural o fenômeno mais esbugalhante.
Os que se julgam espertos acham que a admiração é um alarmante sintoma de ignorância e, por isso, afirmam que só os tolos se admiram. Os que se maravilham de qualquer coisa, por sua vez, se surpreendem também da impassibilidade dos sabidos, aos quais consideram lamentáveis cegos e inconscientes.
O ladino se admira do tolo e não pode compreender como este se possa admirar de uma bobagem. O tolo, por seu turno, se admira de que o ladino não se admire de coisa alguma, quando ele acha tudo admirável.
O tolo se admira de tudo, porque vê em tudo uma verdade para admirar. O tolo, então, raciocina e tira uma conclusão. E, portanto, não é tolo.
O inteligente vê o fenômeno e não se admira, porque não vê nada de admirável no que vê. Mas o homem que não chega a ver o que até os tolos veem não pode ser um homem inteligente.
De tudo isto só se pode concluir que o tolo, afinal, é um inteligente e que o inteligente é um tolo.
É ou não é admirável?
Barão de Itararé
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Medio tutissimus ibis.

domingo, 14 de março de 2010

Não

(...) já que não me entendes,
não me julgues,
não me tentes (...)
Renato Russo

­Medio tutissimus ibis.

sábado, 13 de março de 2010

Não me arrependo de nada

Não! Nada de nada...
Não! Eu não lamento nada...
Nem o bem que me fizeram
Nem o mal - isso tudo me é igual!
Não, nada de nada...
Não! Eu não lamento nada...
Está pago, varrido, esquecido
Não me importa o passado!
Com minhas lembranças
Acendi o fogo
Minhas mágoas, meus prazeres
Não preciso mais deles!
Varridos os amores
E todos os seus "tremolos"
Varridos para sempre
Recomeço do zero.
Não! Nada de nada...
Não! Não lamento nada...!
Nem o bem que me fizeram
Nem o mal, isso tudo me é bem igual!
Não! Nada de nada...
Não! Não lamento nada...
Pois, minha vida, pois, minhas alegrias
Hoje, começam com você!
Começa com você­
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Michel Vaucaire / Charles Dumont
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Medio tutissimus ibis.

domingo, 7 de março de 2010

...

“Ao infinito... e além.”
Buzz Lightyear

Medio tutissimus ibis.

Mimfobia

“Eu sofro de mimfobia,
tenho medo de mim mesmo.
Mas me enfrento todo dia.”
Millôr Fernandes
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­Medio tutissimus ibis.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Fracasso

“Sempre haverá outra chance
para sanar os seus erros,
inclusive os sérios.
Fracasso não é cair,
mas ficar em baixo.”
Mary Piekford
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Medio tutissimus ibis.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Zico

Parábens Zico!
Obrigado por tudo!
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Medio tutissimus ibis.

O Cristianismo é bom para o mundo?

Não sou eu quem vai responder...
Esse é título de um livro que a
Garimpo Editorial está prestes a lançar.
Acredito ser uma leitura um tanto quanto boa...

Fica a sugestão.
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Trecho do livro: http://migre.me/m5Vo
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Medio tutissimus ibis.