sexta-feira, 4 de março de 2011

Não me quebro à toa

Agora ninguém mais me joga pedra,
Porém já jogaram tantas
Pensam que me destruíram

Vocês sabem quando cai um castelo aqui
Levanta-se outro ali
Recuperando o que desmoronou

Só o vencido se transforma no adormecido
Por ter caído desiste
Não quer mais se levantar

Eu, escorreguei foi natural,
Porém o bem não se paga com o mal
Eu vou me levantar outra vez

A construção humana é matéria concreta que só Deus destrói,
Não adianta pedradas que o que vem de baixo não me atinge, não dói

Sou obra boa, sou arte divina não me quebro à toa
Onde escorreguei ainda ficou lodo pra alguém escorregar
Luiz Melodia
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Medio tutissimus ibis.

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